sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Castanhas Portuguesas, com certeza!


Eu gosto de castanha portuguesa. Gosto até na farofa. Eu só não gosto, ou não gostava, do preço delas!
Eu nunca tinha conseguido entender por que essas frutinhas custam tão caro! Agora, eu já não as acho tão caras assim. Coisas da vida!
Aliás, eu sempre digo que mudar de idéia é direito fundamental de todo ser humano. E afirmo isso por que eu acredito que estamos em constante apendizado, o que, na minha opinião, é o grande sentido dessa existência terrena.
Porém mudar de idéia, na minha opinião, exige um motivo, uma fundamentação. Eu não creio que se possa de mudar de idéia só por conveniencia - por aqui fica injusto...
Mas, fato é, eu mudei de idéia com relaçao ao preço da castanha portuguesa. Já não as acho tão caras. E não foi por que eu enriquei, ou achei dinheiro em algum tronco de árvore... muito antes, foi justamente por causa de uma arvore que eu conheci...
Dia desses, passeando em Serra Negra, conheci uma arvore de castanha portuguesa. Provavelmente, uma "castanheira lusitania"....rssss .... e fiquei surpresa ao descobrir que a tal frutinha nasce no interior de uma bola, bem redondinha... recoberta de espinhos!
Ainda na árvore, a bola bem verdinha, meiga até... é completamente recoberta de espinhos vigorosos, pontiagudos! Não há um só espaço para tocar na fruta sem se ferir.
Maduras, assumem a cor castanha, um marrom sem aparencia de envelhecida, e os espinhos continuam lá. Só que, agora, são ainda mais vigorosos!
Tirar uma bola dessas da arvore é muito dificil mesmo! Os espinhos parecem mães a defender sua cria de qualquer perigo!
As bolas caem da arvore quando maduras. Mas não se engane: no chão, os espinhos parecem mais vividos do que antes! Deve ser aprendizado da mamãe......hehehe.
Ao colher as bolinhas no chão, tarefa ainda dificil, chega a hora de abrir a bola para, finalmente, atingir fruta... Hum! Os tais espinhos viram guardiães! E a tarefa fica mais dificil ainda!
Finalmente, vencidas estas batalhas todas, com a bola aberta, visualizamos tres ou quatro castanhas portuguesas, bem juntinhas, agarradinhas mesmo! Mas, não pense que a batalha contra os espinhos acabou! Basta relaxar um pouco, e os espinhos contra atacam!
Deve, é claro, existir uma forma mais industrilizada de vencer essa batalha... Eu desconheço.
O que eu posso afirmar é que, colheitadores de castanhas portuguesas são verdadeiros bravos!
Por fim, a frutinha vale o quanto custa!!!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Backyart Função - a logomarca!


O Backyart Função esta caminhando!

Agora, já tem até logomarca!!!!!

Eu quero fazer uma pesquisa: - o que vcs acham?
O que essa imagem representa pra vc?

Obrigada.

Se eu pudesse!

Se eu pudesse deixar algum presente a você,
Deixaria acesso o desejo de amar a vida dos seres humnos.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.


Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensavel:
Além do pão, o trabalho
Além do trabalho, a ação.


E, quando tudo mais faltasse, um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.




Mahatma Gandhi







Coloco a foto do meu pai, que faria 75 anos na última 3a. feira, e que fará um ano de seu deselance carnal no proximo dia 24...


Explico porque - nesses dias, há um ano atrás, as nossas conversas assumiram esse tom, meio professoral, muito terno, reflexivo até.


Foi uma vivência especial os últimos dias que passei com ele. Conversavámos a riso solto, falando todas as nossas impressões e sentimentos sobre todas as coisas que vivemos. Inclusive, das nossas discussões históricas!



E esse pequeno texto, que agora vc me envia, fez-me entender que ele pôde me deixar um presente, que foi justamente ensinar esse tal segredo.


Eu so compreendo isso agora, quando tudo o mais me faltou!


Obrigada, Cícera Benicia, por, na sua forma tão jovem, tão afetuosa, mesmo nas nossas loucuras, tão sem intenção, contribuir de maneira tão expressiva para esse meu entendimento.


Eta carinho gostoso!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Apaixonar-se...

Alguém sabe para que, afinal, servem as paixões?

Eu acho que elas servem para extrair o melhor de nós.
Apaixonados, fazemos coisas que antes pareciam impossiveis. Superamos todo e qualquer obstaculo, vamos ate aonde nunca imaginavámos estar!


É impressionante quantos talentos adormecidos uma paixão desperta!

Apaixonados deconhecem limites: superam-se a cada momento e, no mais das vezes, para agradar ou impressionar o alvo da paixão...

Assim, aprendermos coisas novas, crescemos sem nos perceber.


A paixão, também, nos mostra o que temos de pior: todas as inseguranças e infantilidades...
Abandonamos amigos e familiares, e, ao mesmo tempo em que nos superamos, nos anulamos.
Fazemos bobagens e nos aprimoramos em fazê-las!

A paixão é avassaladora!
E, tal como se apresenta, se despede.
Não tem cartão de visita, e nem carta de despedida!
A paixão desconhece o prévio aviso e o aviso prévio!
Ela não respeita nenhum limite.
É senhora absoluta de sí!

Apaixonar-se é um desafio:
No começo, é dificil, mas não adianta resistir, a paixão lhe dominará!
No final, é dificil, e não adianta resistir, a paixão lhe abandonará!

Entretanto, o mais importante é que, em algum momento, e como num passe de mágica, toda a dor que vivemos com o fim da paixão será transformada numa recordação, uma lembrança, mais uma história para contar.
Perceberemos o quanto aprendemos ao longo da paixão.o quanto ficamos fortalecidos e diferentes do que erámos.

E sabedores que podemos realizar todos os nossos sonhos - basta nos apaixonarmos por eles!

Experimente apaixonar-se!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Back... like daddy

"... Apesar e termos feito tudo
tudo o que fizemos,
ainda somos os mesmos
e vivemos como os nossos pais
...
e o novo sempre vem..."
(Belchior)



A vida é mesmo muito curiosa e saudade é mesmo uma coisa muito estranha!





Aumenta com o tempo, e o prório tempo seleciona o que lembramos!
O tempo, esse indizivel gigante
Transforma o comum no exepcional, o ruim em razoavel, o bom em excelente!



É como se a história mudasse, como se o passado não fosse objetivo... E não é mesmo! Por algum motivo, lembramos muito mais dos bons momentos, das melhores histórias e, gradativamente, esquecemos os momentos ruins.

Na minha opinião, se isso acontece e por que, no fundo, a vivencia foi boa, produtiva, enriquecedora. Aprendemos de fato que o importante é fazer do limão uma limonada e resfrecar-se ao sol do verão!





E mais curioso ainda é o quanto seguimos os mesmos passos que nossos pais, por mais que os julgassemos velhos e obsoletos!
No Backyart Função, transformando madeira em objetos, conversando com amigos, com o pet fiel ao lado, Elenice tira uma foto e me mostra dias depois - a cena é a mesma que eu guardo na memória -
meu pai, seu pet, seu melhor amigo, rindo as gargalhadas soltas! Só os personagens que são outros...

E eu me emociono, sinto orgulho por encontrar a mesma trilha que meus pais percorreram e por um motivo único - eles viveram o que, como e quando quiserem, por que quiseram e foram felizes.

Assim como eu!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Amigos!

Amigos... o que falar dessas pessoas tão especiais na nossa vida?



Falar como são adoravéis, como falam bobagens, como nos confortam.
Ou falar que nos exigem, que nos levam a reflexão, que nos puxam as orelhas, já tão enormes!

De amigos, podemos falar todas as coisas, sempre, e para eles. A escuta será efetiva. A troca, será real.

Amigos!

É impressionante o poder das verdadeiras amizades. A gente some um tempo e, de repente, quando nos reencontramos, é como se nunca houvessemos nos distanciado.

Hoje, fui a um churrasco com alguns velhos amigos, alguns dos quais acompanhei a infância...rrrsss Rimos, reclamamos, planejamos... sonhamos... relembrqmos histórias... falamos dos problemas, das angustias, nos apoiamos enfim.

Fato é que, antes do churrasco, passei o dia com outros amigos queridos... Que delicia!

Nossa! Amigos são simplesmente amigos! E eu adoro perceber que eles sempre estão por aí... eu, que algumas vezes, me esqueci deles!

Que me perdoem, embora nem seja necessáro esse pedido, afinal, somos simplesmente amigos.

A virtude do vazio.

Trinta raios convergentes unem-se formando uma roda
Mas é o vazio entre os raios que facultam o seu movimento.

Modelai o barro para fazer um jarro.
O oleiro faz um vaso, manipulando a argila.
Mas é o oco do vaso que lhe dá utilidade.

Recortai no espaço vazio das paredes portas e janelas
a fim de que um quarto possa ser usado.

Paredes são massas com portas e janelas
mas somente os vazios entre as massas
lhes dá utilidade.

Desta forma o ser produz o útil
mas é o não-ser que o torna eficaz.

...
Tao Te King.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Tia Mira!



Hoje, estou com a caneta afiada.....

Vi essa foto, e me lembrei de quantas tardes, noites, dias de verdade, eu a assisti tecendo assentos e encostos.
Eu não aprendi esse oficio, mas eu aprendi algo muito muito mais importante:
"você pode."

Sim, e eu posso - ser feliz, aprender novos oficios, criar outras artes. Deixar tudo, rir, chorar. Sim, eu posso viver.

Esse dificl oficio eu aprendi.

Agora, o mais importante mesmo é o registro - uma arte em extinção.

Sou leviana! E dai???











Felicidade é alguma coisa tão simples...

Aliás, quem foi que disse que só se esquece uma paixão com uma nova paixão?

Eu não sei quem foi, o que eu sei é quem esse alguém se esqueceu de dizer que as paixões não são só por pessoas... Deve ter se esquecido desse detalhe!

Na minha opinião, as paixões são, principalmente, por opiniões e curiosidades. Enfim, apaixonono-me pelo desconhecido, pelo novo, pelo inusitado...

Devo ser leviana.

Nos so nos apaixonamos por qualquer coisa que desperte o nosso interesse, nossa curiosidade e, provavelmente, satisfeita a curiosidade, quando a situação vira vala comum, a paixão passa. O que resta é o hábito da companhia... Fará falta por alguns dias, depois virará saudade, e então, num repente, será apenas mais uma lembrança.


Atualmente, eu vivo isso. Fui aos extremos por uma paixão e, com certeza, irei aos extremos pela nova paixão. Isso é o que dá colorido a vida, pelo menos a minha vida! E não me importa que eu saiba que logo essa nova paixão passará...

Devo ser leviana.

Provavelmente, farei muitas bobagens, adubarei a vida (afinal, é fazendo m... que se aduba...rs!) Talvez, eu aprenda alguma outra lição que eu faça questão de esquecer antes da proxima paixão...

Devo ser leviana.

Na minha história, quantas paixões viraram amor? De tantas histórias, apenas uma virou amor. E foi ha tanto tempo, que a simples lembrança conforta meu coração. Devo admitir, desde então, apenas paixões, com seus altos e baixos, com os extases e as depressões... só paixões, nada de amor!

Devo ser leviana. Ou melhor, que eu seja leviana, mas que eu aproveite cada minuto dessa minha existência!

BackyarT Função


Então, o BACKYART FUNÇÃO já existe. E é bom demais ter um espaço para criar, transformar um pedaço e madeira em alguma coisa.

Ate agora, reformei uma cadeira, arrumei a oficina, construi a bancada, adequei os poucos moveis, recebi amigos, ri muito e construi um carrinho!
O espaço é pequeno, porém aconchegante, e até churrasco com truco ja fizemos!

O Günter, esse meu fiel e amado companheiro simplesmente adora o local!

Enquanto estou lá o tempo passa. A falta cede lugar para a saudade, e ambas se rendem as perspectivas futuras... É a vida seguindo seu curso.

E eu agradeço muito a Deus e a todos os meu amados e queridos amigos.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A vida...

A vida segue seu curso.

Em alguns momentos, estamos simplesmente enamorados... de alguem, por alguem, para alguém.
Em outros momentos, a paixão se esvazia... E o que fica é mesmo um grande vazio.
Nem sempre a paixão se transforma em amor... no mais das vezes, vira saudade...

Bate o desespero. É verdade.
Eu não vou e nem quero negar que o desespero se apresenta...Mas, e sempre tem um mas,
Logo em seguida, vem a reflexão de tudo o que vivemos até então.
Dói, sim, toda ruptura é dolorosa, como todo crescimento também é.

De repente, a gente percebe que não erámos importante para o outro...
Esse, simplesmente encontrou novos interesses... e se foi.
E, se isso aconteceu, só prova que erámos uma ocupação de tempo livre....
A sensação é péssima... a constatação será ainda pior. Mas, pelo menos será mais uma certeza.

Dói um pouco mais... Mas passará e passa!

E o que fazer agora?
Como se conduzir?
Encontrar novas paixões, novos amores...
Reencontrar amigos há tanto esquecidos...
Aguardar que o tempo, esse indizivel gigante, faça a sua obra e mude tudo.. outra vez!

Ou, simplesmente, seguir vivendo...
Reencontrar a alegria.
Ter certeza que a felicidade é simplesmente sentir-se feliz!
Escrever mais um capítulo da história da minha existência?

A gente ficou...
E o que mais ficou?
A lembrança de alguns bons momentos, em meio a tormenta de uma convivência dificil?
A expectativa de uma manha preguiçosa de sol?
Ou de uma noite chuvosa em meio a lençóis macios?

Devagar, e bem devagar, não ficará nada além do que a lembrança...

Eu aindo lembro quando, muitos anos atrás, eu completamente apaixonada, adentrei numa sala e entreguei uma flor roubada para alguém muito amado, que simplesmente estava sentado num banquinho, com olhos marejados... Ganhei um sorriso, mas acabei seguindo a minha jornada... Os anos passaram e, vez por outra, nos falamos. Ficou um amor gostoso, jovem, uma lembrança de um pedido de paz. Uma grande amizade, sem encontro, sem contato, sem rotina! Uma amizade carinhosa... Não era pedido de desculpas, não era vontade de retornar... era simplesmente uma expressão de carinho... E hoje, é uma das boas lembranças que trago!

Dessa minha ultima vivencia, o que resta?
Talvez, orgulho ferido, sensação de incapacidade...
Talvez, o limiar da idade...
Talvez a sensação de ter sido um passatempo, um estar por estar...

Por outro lado, se foi amor, haverá retomada...
E a questão que se coloca é - quererei retomar?
Ou escolherei ter apenas mais uma história para contar...

Não sei, não tenho como saber.
Só me resta viver!

Nesse tempo todo, alguns poucos conhecidos, alguns pseudo-amigos... Que ficaram no canto, aguardando os próximos capitulos dessa história. Não se posicionaram... Não terão atitudes... Simplesmente calarão! Incapazes de expressar suas opiniões verdadeiras.Meros conhecidos.

Os amigos, esses sim, darão seu apoio, seu conforto, seu colo. Acenarão com novas possibilidades...

E muito antes do que eu posso imaginar, a vida retomará o seu colorido habitual!
Eu não sei como, nem porque, nem quando... E não me importa!
O que me importa é poder expressar o que eu sinto. Com calma, com a habitual serenidade que marcou os meus passos, e que nessa história toda, ansiosa, aflita, angustiante, excitada, apressada... fez-me correr! A toa, em vão!

Mas, com calma, um dia após o outro, sem pressa, a minha vida retomará sua habitual alegria!

Novos amores!
Novas paixões!
Velhos e novos interesses convivendo em perfeita harmonia!

Assim é a vida. A minha vida!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Como acaba um amor... ou a ilusão de um amor!

Então, foi assim...

Durante algum tempo eu me dediquei, tentei estar presente, tentei me superar...Investi esforços, recursos, tempo... mas, e sempre tem um mas, eu quis entender!!! Meu grande e eterno defeito - querer entender!
Eu quis entender por que percebendo tanto amor, eu me sentia desprezada. Por que sentindo tanta reciprocidade, eu me sentia expelida... Por que, nos meus momentos de desilução e carencia, não recebia afeto e apoio...

Não conseguia entender essas coisas estranhas no meu mundo... Agora, eu sei. Nas opções da outra pessoa não cabe uma outra relação afetiva, principalmente se for afetiva e sexual. Não cabe compromisso com o que não tem ascendencia ou descendencia.

Não cabe naquela vida uma relação afetiva sexual com quem simplesmente é humano e, portanto, tem lá suas carencias e deficiências. Só cabe quem lhe serve. Ou, por outro ponto de vista, quem tem alguma função e não pede nenhum tipo de compromisso em troca...

Nessa outra existencia, só é possivel manter relações afetivas com amigos, afinal, esses estão sempre, ou quase sempre disponiveis nas nossas necessidades. E com eles só temos o compromisso de ajudar quando for possivel... senão, a amizade é a mesma!

Talvez, só caibam as relações sexuais casuais... Dessas que simplesmente acontecem,e, depois, não representam nada além da satisfação de um desejo.

As relações mais intimas, dessas que nos ajudam a nos superar, dessas que nos acompanham nos momentos dificieis, dessas que nos permitem confidenciar segredos... ah! Naquela existencia, não cabem!

E foi assim, então, que eu vivi a ilusão de um amor. A ilusão da um amor gostoso, com potenciais, com crescimento.

Mas, e sempre tem um mas! - devo confessar: aprendi, cresci mais um pouquinho.

Encerro essa história com o coração dilacerado, porém com alguma auto estima. Afinal, eu tentei, empenhei-me, superei alguns limites. E não foi falta do meu amor... foi simplesmente uma história com muitos capitulos, em que eu simplesmente não percebi o obvio: que a escolha da outra pessoa é Fazer-se só!

Talvez, ela realmente acredite que só sendo só as conquistas tem algum valor. Eu penso que isso essa opção é uma grande perda de oportunidades. Principalmente, da mais divina de todas - a de ser feliz!

Ninguém é tão auto suficiente, ninguém é tão alguém, que possa atravessar todas as pontes da vida sem um companheiro de jornada. É uma pena, mas é a vida!

E eu sigo a minha.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Oficina - primeiro passo para o Backyard Função.

Então, eu acredito que todas as coisas começam do começo, mesmo por que aqueles que começam do meio nunca chegam ao fim.... e a festa só termina quando acaba!

Finalmente, dei o primeiroo passo em direção do Backyard Função. Comecei a montar a oficina de marcenaria. Um espaço pequeno, pouco mais de 25 metros quadrados, mas ja tenho uma bancada, com furadeira, serra circular, serra de fita e torno, e todas as outras ferramentas...

Eu tenho 3 encomendas - restaurar uma comoda, montar um beliche em L e cortar algumas madeiras que serão pés de báus. Parece quase nada, mas para mim é muito!
Ainda nem inaugurei o espaço, e já tenho encomendas!

Eu estou feliz, por que tudo o que começa do começo começa bem! E O que começa com perspectivas é ainda melhor!

É importantre registar que montei a bancada com materiais encontrados, tipo reciclagem - alguem jogou madeira fora e eu as colhetei e as transformei - assim construi a bancada - base de todo trabalho numa marcenaria.

O primeiro movel que vou restaurar é uma cadeira de balanço, muito antiga, que foi da minha mãe e do meu pai... Agora, é minha.

Eu não sei se alguem poderá avaliar a importancia que esse passo representa na minha vida, e nem me importo verdadeiramente com isso; eu me importo com a alegria que isso, tudo isso ou só isso - tanto faz - tem para mim.

Agradeço a Marta Lowenstein que me ajudou a encontrar e definir o nome do espaço que quero montar. Agradeço a Elenice que me possibilitou dar o primeiro passo - ela me cede/aluga o espaço da oficina. Agradeço a Mirjana que disponibilizou a "Zefinha" para o transporte das maquinas. Agradeço a Nadia pelo apoio incondicional. Agradeçoa os meus pais e familiares por me iniciarem nas artes manuais. Agradeço a vida pelao aprendizado da transformação. Agradeço aos deuses e orixás pela oportunidade.

De verdade, obrigada por existirem na minha existencia!

terça-feira, 25 de maio de 2010

25 de maio... 45!

Hoje, completo 45 anos de idade, ou melhor, de vida. Anos bem vividos, com algumas histórias para contar e rir... por que é tudo o que se pode fazer quando se contam histórias de vida. Rimos mesmo das mais tristes, um riso de alivio por que – afinal –as tristezas já estão no passado. E rir é muito gostoso.

Curioso como todos os anos ocorrem diversas oportunidades para um novo começo. Quantas datas simbólicas de “inicio” existem! Primeiro de Ano, Pascoa, Aniversário... Em cada ano existem mais de 50 segundas feiras... aquele dia chatinho que marca o reinicio, e para o qual sempre agendamos uma coisa nova a começar – academia, dieta, economias... Eu fiz isso milhões de vezes, algumas eu apenas prometi, outras eu cumpri.

Mas, agora é diferente. Fazer 45 anos é um marco importante, como foi fazer os 15, os 18, os 25, os 30, os 40! Agora, eu estou na metade da minha vida, considerando que a expectativa é que eu viva 90 anos! E, logo logo, farei 50, meio século! E, depois os 60 – serei idosa (pelo menos do ponto de vista da lei....hehehe). Em seguida, num pulinho, serão 70! E eu serei passivel de interdição, não terei mais a plenitude das decisões... Então, o melhor que eu faço é me preparar bem. De certo modo, restam apenas 15 anos da idade adulta para, então, estar na senescencia.

Creio que eu já adubei bastante a minha existência. Semeei algumas poucas mudas, capinei o que foi possível. Colhi alguns bons frutos.
É tempo de pensar no futuro, e, nesses poucos anos que faltam para a idade idosa, preparar o ranchinho...

Curioso é chegar aqui sem aqueles que sempre me acompanharam: meus pais, minha tia, minha avó. Aquelas pessoas maravilhosas que nunca me abandonaram. E cujo falecimento e saudade fizeram com que eu fosse, aos poucos, esquecendo algumas características deles que me incomodavam. Agora, eles são exemplos, e isso só prova que a memória não é tão fiel a realidade quanto pensamos que ela é! Mas, isso não tem importância – de qualquer forma, elas foram as pessoas que me conduziram no mundo e eu os agradeço por isso. Penso que, talvez, eles ainda estejam me acompanhando só que em outro plano.

De fato, a ausencia fisica deles me dá a certeza que sou adulta!

Também agradeço aos amigos, as minhas irmãs, meus sobrinhos. Tanta gente que eu gosto muito, embora nem sempre eu expresse o meu bem querer. Muitas vezes, sou ausente das minhas relações e não sei se serei capaz de mudar isso. Eu estou sempre por aí, pelo mundo, mas sempre disposta a colaborar com eles – basta me chamar, e eu irei.

Nessa minha nova fase eu prometo continuar no meu modo de vida. Prometo continuar sendo o que sou – quero aprender um pouco mais e, quem sabe, evoluir mais um pouquinho, superar as minhas deficiências e faltas. Seguir a vida.

Sigo a minha caminhada e chegarei aonde meus passos me levem!

Maktub.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Agradeço!

Hoje, eu só quero agradecer.

Aos meus amigos, por todo o apoio que me dão.... toda vez que eu preciso embora, na maioria das vezes, eu só perceba isso muito tempo depois!
Aos meus familiares que, apesar de não entenderem muito bem o que eu pretendo, sempre me estimulam a fazer o que eu quero!

Quero agradecer as coisas que simplesmente acontecem! E que me deixam muito irritada... passa o tempo, e eu compreendo o que aconteceu! E eu nem sempre sei se é melhor o que acontece de bom, ou o que acontece de ruim... De verdadede não é importante, o que importa é a vida acontecendo!

E é justamente isso o que eu quero agradecer.

A vida! Que simplesmente acontece!

E acontece tão de repente que a gente nem sente...
E quando finalmente sentimos, aí sim sentimos que a vida acontece!
E que vale a pena, vale a alegria, vale a vida!

Obrigada!

terça-feira, 23 de março de 2010

Saudades!

Saudades!
Eita sentimento dificil!

Sofrer de desamor é dolorido, mas é fácil - a gente so sente desamada! Mas sabemos que logo haverá um novo amor e outro desamor, e um amor e assim segue a vida!
Mas a saudade... essa não! É saudade de alguém, de algumas situações que não se repetiram jamais! Com o tempo, vira lembrança...

Sentir saudades é estranho...
Por que, mesmo sabendo que vivemos a plenitude daqueles momentos passados, ao mesmo tempo, sabemos que não a vivemos suificientemente... E que eles não se repetiram...

E fica aquele gostinho de quero mais! E mais... e mais!
Só que não há mais... não há mais nada.
E, o pior, não é que não há mais nada, é só que aquilo que desejamos já não existe mais...
E as nossas memórias só interessam mesmo a nós e a mais ninguém.
Logo, como falar sobre o que queremos!
Quem há de entender....

É uma dor estranha, um sofrimento mudo,
Não há mais o que ser dito...
Não adianta perguntar... por que não há mais respostas...

Fica só essa coisa incomodando...
que é a tal saudade!

É... mas ao mesmo tempo é bom sentir saudade! Significa que a vida valeu a pena!

Senitmento estranho esse!

quarta-feira, 17 de março de 2010

30 anos!


Foi em 21 de julho de 1.979 que eu tomei contato, pela primeira vez na minha vida,com a força da paixão: aquela sensação estranha, que nos domina e que nos move em direção ao nosso desejo. A intensidade daquele sentimento, até então desconhecido, foi tão forte que eu me rendi: foi naquele dia que eu tomei a minha primeira decisão importante - mobilizar meus esforços e recursos na direção do que eu avaliei como o melhor! E foi bom!

Conto iso, porque essa noite eu me dei conta de um fato curioso! Foi em 21 de julho de 2.009 que eu conheci o Günter. Eu sai de casa para comprar peixinhos de aquário e vi um cachorrinho - e me apaixonei. Foi amor a primeira vista!
Mas - e sempre tem um mas! - eu hesitei, e voltei para casa, sem peixes e nem cachorro! Afinal, racionalizei - um cachorrro, nessa altura da vida, seria um limitador da minha liberdade de ir e vir, além do que, um puppy exige cuidados e atenção. Peixinhos, oras!, esses são só decoração... Fato é que eu fiquei umas duas horas pensando sobre isso e... aconteceu! Rendi-me novamente a força da paixão!

Em 21 de julho de 2.009, Günter chegou em casa. E eu sou muito feliz por tê-lo na minha vida.

Ele é um grande companheiro, que me acompanha na lida diária. A sua alegria ao me ver chegar, ao camnhar ou fazer qualquer coisa comigo supera e em muito, o pouquinho de trabalho que ele me dá!

terça-feira, 2 de março de 2010

Poderia... poderei!?!


Eu poderia lhe falar do amor... ou da dor
poderia lhe falar dos sonhos futuros... ou passados
poderia até lhe falar da vida
nesse instante presente
mas... qual o quê!
nada mais ha a ser dito
senão sobre essa dor pungente
que maltrata a gente
e que de nada serve
então, para que falar
se todos os algozes se levantam
e me mostram suas foices
não corro deles
antes, corro de ti,
amada minha,
que me importa
o que quer que digam
o que quer que armem
que me importa!
Só me importa o gozo dessa vida unica
que vivo às pandegas
e levarei comigo, quando eu partir
se D-us quiser e o permitir
as lembranças de uma vida humana

Acabou o carnaval...


Acabou o carnaval!

A folia cede espaço para as seriedades...


Minha vida mudou um bocado nos últimos meses: tenho um cachorro, descobri novas e verdadeiras amizades. Não tenho que me preocupar e nem dar satisfações a ninguém, já não há ninguém que me oriente os passos.


Doravante, minha jornada é só minha, pertence-me unicamente: escolho meus passos, e me oriento pelo meu passado – árduo aprendizado de tudo o que eu sei. Percebo que, embora eu saiba bastante, nunca saberei o suficiente. E que importa? O bom da vida é aprender sempre, todo dia, a cada dia um pouco mais, e mais um pouco no novo amanhecer ou anoitecer.


Sinto-me estranhamente leve e feliz. Sei que tomo algumas decisões duras, mas o momento é esse, a hora é essa. Logo, essa fase passa e as coisas serão melhores do que já foram – serão autenticas, serão só o que são.


Penso em viajar, conhecer novos lugares, novas pessoas... não procuro novos amores e nem outros temores.. Desejo apenas conhecer um pouco mais do mundo.