segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Como acaba um amor... ou a ilusão de um amor!

Então, foi assim...

Durante algum tempo eu me dediquei, tentei estar presente, tentei me superar...Investi esforços, recursos, tempo... mas, e sempre tem um mas, eu quis entender!!! Meu grande e eterno defeito - querer entender!
Eu quis entender por que percebendo tanto amor, eu me sentia desprezada. Por que sentindo tanta reciprocidade, eu me sentia expelida... Por que, nos meus momentos de desilução e carencia, não recebia afeto e apoio...

Não conseguia entender essas coisas estranhas no meu mundo... Agora, eu sei. Nas opções da outra pessoa não cabe uma outra relação afetiva, principalmente se for afetiva e sexual. Não cabe compromisso com o que não tem ascendencia ou descendencia.

Não cabe naquela vida uma relação afetiva sexual com quem simplesmente é humano e, portanto, tem lá suas carencias e deficiências. Só cabe quem lhe serve. Ou, por outro ponto de vista, quem tem alguma função e não pede nenhum tipo de compromisso em troca...

Nessa outra existencia, só é possivel manter relações afetivas com amigos, afinal, esses estão sempre, ou quase sempre disponiveis nas nossas necessidades. E com eles só temos o compromisso de ajudar quando for possivel... senão, a amizade é a mesma!

Talvez, só caibam as relações sexuais casuais... Dessas que simplesmente acontecem,e, depois, não representam nada além da satisfação de um desejo.

As relações mais intimas, dessas que nos ajudam a nos superar, dessas que nos acompanham nos momentos dificieis, dessas que nos permitem confidenciar segredos... ah! Naquela existencia, não cabem!

E foi assim, então, que eu vivi a ilusão de um amor. A ilusão da um amor gostoso, com potenciais, com crescimento.

Mas, e sempre tem um mas! - devo confessar: aprendi, cresci mais um pouquinho.

Encerro essa história com o coração dilacerado, porém com alguma auto estima. Afinal, eu tentei, empenhei-me, superei alguns limites. E não foi falta do meu amor... foi simplesmente uma história com muitos capitulos, em que eu simplesmente não percebi o obvio: que a escolha da outra pessoa é Fazer-se só!

Talvez, ela realmente acredite que só sendo só as conquistas tem algum valor. Eu penso que isso essa opção é uma grande perda de oportunidades. Principalmente, da mais divina de todas - a de ser feliz!

Ninguém é tão auto suficiente, ninguém é tão alguém, que possa atravessar todas as pontes da vida sem um companheiro de jornada. É uma pena, mas é a vida!

E eu sigo a minha.

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