Eu poderia lhe falar do amor... ou da dor
poderia lhe falar dos sonhos futuros... ou passados
poderia até lhe falar da vida
nesse instante presente
mas... qual o quê!
nada mais ha a ser dito
senão sobre essa dor pungente
que maltrata a gente
e que de nada serve
então, para que falar
se todos os algozes se levantam
e me mostram suas foices
não corro deles
antes, corro de ti,
amada minha,
que me importa
o que quer que digam
o que quer que armem
que me importa!
Só me importa o gozo dessa vida unica
que vivo às pandegas
e levarei comigo, quando eu partir
se D-us quiser e o permitir
as lembranças de uma vida humana
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