segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Um resumo histórico...Barcelona!


Essa história começou nos finais de 2.006... Pé pra lá, pé pra cá.
Em março de 2.007 percebemos que havia um algo a mais... Em 11 de abril, um beijo inesperado... intenso.

Daí, vivemos 50 dias intensos. Aconteceu um pouco de tudo. E a nossa relação se configurava, mostrava a que vinha, como seria... Mas nenhuma de nós deu muito importância a esse detalhe. Era a fase do novo, do inusitado. Acertos e desacertos.... Veio melodramática, sexo adorável.

Bem, daí, veio a segunda fase... Um oceano entre nós. Não só o Atlântico, mas o oceano das nossas existências. Colhíamos os frutos pessoais das nossas trajetórias. Dedicamo-nos a relação o quanto pudemos, entregamo-nos a força da paixão. Um intervalo no meio disso tudo, 18 dias de convivência – que foram pra lá de maravailhosos, com direito a flutuação e tudo! A dor da separação, a incerteza da volta... Somos tão intensas, tão cheias de vida e vigor, que a discussão foi inevitável. Cada uma reagiu como pôde, protegeu-se como pode. Tentamos fugir desse encontro, mas não conseguimos....

O amor falou mais alto, e , apesar de todas as inseguranças, brigas... ansiamos pelo reencontro. E ele aconteceu, e vivemos mais quarenta dias juntas – acordando todos os dias lado a lado. Não foram dias suaves, muito antes, foram dias entrecortados por angústias, ajustes, conversas, sofrimentos... Mas também, por alegrias intensas, passeios maravilhosos, risos leves... Então, em 04 de fevereiro de 2.007, firmamos o compromisso. Em seguida, a separação imposta pelas obrigações... Nova discussão, talvez a mais intensa de todas até hoje!

Depois disso, cem dias com o oceano entre nós. Revelações surpreendentes, esperança de reencontro... Tensão e stress por todos os lados... Mas o reencontro aconteceu e foi ótimo.

Em maio tem ínicio a terceira fase...Brincamos com a vida, brincamos com a maturidade... Mas somos intensas demais!
O prazer que eu sentia (e, confesso – ainda sinto!) em colaborar com você, com as suas coisas, é extraordinário. Porém, basta uma palavra mal colocada e o que se segue é uma discussão interminável! Em 07 de setembro, finalmente, rompemos o compromisso. Tudo acabado! De novo, tudo acabado!

Mas, qual o quê! O amor, ou a paixão, já nem sei mais ao certo, gritou, esbravejou e seguimos juntas. Rimos muitas vezes, passeamos, discutimos, crescemos!

Chegou janeiro, e com ele o esgotamento dos seus prazos. A tensão ampliada pelo Tempo, esse gigante indomável! Em 19 de janeiro, acabamos mesmo! Eu ouvi uma avaliação sobre mim que eu não esperava. Algumas avaliações doeram demais! Eu não seria capaz de conviver com você sabendo que é assim que você me enxerga... A tristeza pousou sobre mim... Mas, no dia seguinte, as reflexões das 24 horas... Uma proposta para não nos perdermos definitivamente. O meu coração balançou, e eu aceitei. E seguimos mais um pouco... Os prazos se esgotando... a pressão aumentando! Como foram difíceis esses últimos vinte dias.

Dia 08 de fevereiro, outra discussão sobre o mesmo assunto – ciúmes, insegurança... medo que o passado se torne presente! Que o futuro seja tão penoso quanto foi o passado...
Ainda assim, eu insisto – quero concluir o trabalho que comecei – quero ajudá-la a terminar o seu trabalho, por que isso me dá prazer, por que eu não acho justo “morrer na praia”. Eu quero ver o trabalho pronto. E, finalmente, ele está pronto.
Eu acredito que muito das nossas brigas é causado pelo stress dess trabalho, pela exigência que ele lhe faz de dedicação irrestrita, e eu reclamo a sua atenção, seu carinho...
Vamos dormir separadas... mas, por algum motivo, adormecemos juntinhas. Que gostoso e que penoso!
Eu enxergo o seu empenho, percebo o quanto você se dedica, inclusive a essa relação, o quanto se arrepende (como eu me arrependo) dos erros cometidos...

Bem, hoje é 09 de fevereiro de 2.009. E, o que é o pior, parece que o tesão acabou. Aquele desejo único já não é mais o mesmo... Já não é nada. Sim, pode ser reflexo do stress, do esgotamento, mas também pode ser que o amor acabou... Ou melhor, a paixão acabou, por que só paixão é tão intensa assim. O amor não, amor é sereno, tranquilo, confortavel...

Estamos, em fim, na quarta fase dessa relação, não sei se acabou, e nem o que acabou - se foi a paixão ou se foi o amor... Eu quero acreditar que foi a paixão - já não precisamos mais desse sentimento que nos motiva, que extrai o que de mais intenso e ousado há num ser humano!

Contando desde 11 de abril de 2.007, nossa relação dura 22 meses... 22 meses de paixão!
Haja estrutura, folego e maturidade para conseguir viver e conviver uma paixão por tanto tempo...
Ah, o tempo, esse gigante indomavél!

Quetiono-me se entraremos na fase do amor, na fase da amizade, ou na fase do esquecimento de tudo o que vivemos... Porém, eu jamais a esquecerei, e não permitirei que as tristezas marquem o meu coração. Lembrar-me-ei, para sempre, dos momentos em que flutuamos nessa paixão!

Saiba que eu lhe quero muito bem, e estarei sempre a sua disposição.
te beijo ...

Um comentário:

  1. choro junto com vc. paixões sentem-se, nos são impostas pela natureza. um dia começa, sem sabermos porquê nem para quê. o amor é um ato voluntário, decidimos racionalmente se amaremos, ou não.
    para o amor não existem tempo, distância e nem a presença física. mesmo separados, o amor só deixará de existir no dia que nosso coração esfriar. a paixão foi-se, o amor fica.
    abçs

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