segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

AMOR...


É muito agradável "amar" o belo, o fácil, o tranqüilo.... Melhor ainda, se nesse "amor" tiver um bom sexo.
Mas, e amar o difícil, o inusitado, o feio? Isso é difícil....
Se o amor não pude - pelo menos - ouvir o desabafo não é amor.Se não for capaz de compreender as fraquezas do outro, não é amor.Se não houver partilha das dificuldades, não é amor.
Pode ser amizade, pode ser tesão, mas jamais será amor.
Se um é capaz de permitir que o outro carregue todo o peso do enfrentamento das dificuldades sozinho, nem amizade é.
Se um não é capaz de confiar no outro para dividir a carga, nem amizade existe.
Se um sente-se só... Não há por quê existir o outro. E não há amor singular.O que existem são amores ímpares, daqueles que só vivenciamos de vez em quando... E, via de regra, desperdiçamos por medo.
Se queremos poupar o outro, então, não há amor. Há piedade. Pode ser por julgar o outro frágil, ou por medo do outro nos julgar frágil. Pode ser para nos escondermos do outro... e, ao nos escondermos, perdemos o outro.
Se, por contingências, precisamos negar certas coisas, podemos compreender que essa negação é uma forma de preservação do amor, jamais a destruição do mesmo.
Para mim, amor é isso.
Podemos combinar muitas coisas, mas jamais peça-me para combinar a omissão, a não escuta, a não partilha, o faz de conta que está tudo bem.

Um comentário:

  1. Pois é querida Vandinha, aprendi muito contigo nesses quase 2 anos de convivência, sempre te insentivei a escrever um livro para eternizar suas palavras, sábias palavras.
    Mas eu esquecia q trata-se de uma pessoa moderna e por isso criou um blog.
    Adorei sua opnião sobre o amor...e assino em baixo rs!!!

    ResponderExcluir