
Como é triste quando acaba o amor...
E sim acontece de repente, e a gente quase que não percebe...
De repente, não se faz mais amor... faz-se sexo. E a diferença é tão sutil – não se sussurra mais o nome do amado durante a troca de carícias... E, ainda assim, com dificuldade para se atingir o orgasmo, a gente insiste, como se alguma coisa nos dissesse o que não queremos ouvir – esse amor acabou!
E, no dia seguinte, quando acordamos, e a primeira coisa que vemos é a pessoa ao nosso lado, já não sorrimos... Levantamos e tocamos o dia. E então, a pessoa sai, para fazer qualquer coisa, damos um beijo - sem saber direito o que queremos: ficar ou partir... - , e logo nos entretemos com outra coisa qualquer...Procuramos outras pessoas, quiçá, outros amores...
E sim acontece de repente, e a gente quase que não percebe...
De repente, não se faz mais amor... faz-se sexo. E a diferença é tão sutil – não se sussurra mais o nome do amado durante a troca de carícias... E, ainda assim, com dificuldade para se atingir o orgasmo, a gente insiste, como se alguma coisa nos dissesse o que não queremos ouvir – esse amor acabou!
E, no dia seguinte, quando acordamos, e a primeira coisa que vemos é a pessoa ao nosso lado, já não sorrimos... Levantamos e tocamos o dia. E então, a pessoa sai, para fazer qualquer coisa, damos um beijo - sem saber direito o que queremos: ficar ou partir... - , e logo nos entretemos com outra coisa qualquer...Procuramos outras pessoas, quiçá, outros amores...
E, a medida que a gente vai percebendo que o amor está acabando, procuramos os motivos disso, e, tudo o que antes era bom, passa a ser indiferente. A gente se arma, se preveni, não há mais leveza... Porém, ainda assim, ansiamos pelos próximos encontro. Será um último suspiro, uma nova tentativa de ressuscitar esse amor?!?...
Antes, era gostoso sentar lado a lado, num meio abraço assim disfarçado... Agora, queremos espaço, porém, a mão procura o outro... Como que num movimento inútil de ressuscitação. Mais um e mais outro... E por que não desistmos de uma vez? Por que ficamos assim, como num luto interminavel...
Antes, era gostoso sentar lado a lado, num meio abraço assim disfarçado... Agora, queremos espaço, porém, a mão procura o outro... Como que num movimento inútil de ressuscitação. Mais um e mais outro... E por que não desistmos de uma vez? Por que ficamos assim, como num luto interminavel...
Talvez, por que sintamos a falta da companhia, da voz, do olhar... Mas, basta estar junto para que nada disso tenha importância, para que a companhia do outro seja apenas um não estar só.
É, é assim que acontece, tão de repente, tão silenciosamente... Sim, pode ser que a convivência, com todas as suas dificuldades e desafios, tenha levado a isso. Pode ser que a gente não se perceba do quanto a gente provocou isso e acreditamos que o outro e o responsável. Mas isso não é verdade. Ambos são responsáveis, ambos criaram isso.
E é diferente – creio que é possível amar sem se aprisionar. É possível seguir juntos na jornada da vida, mesmo que a convivência já não seja tolerável, e os encontros sejam mais casuais e o amor continua existindo... Mas, se se insiste na convivência e o amor já não existe mais, o que há senão consideração e amizade? Talvez, haja tesão... Mas mesmo ele já não será a mesma coisa de outrora...
Oh, quem sabe confundimos paixão com amor... É bem possível, visto a intensidade com a qual nos dedicamos, visto a volúpia e o ciúmes... Então, é bem mais difícil reconhecer que o amor acabou, ele nunca existiu! O que existiu foi a paixão.
E a paixão é assim – chega, sem aviso prévio, com uma intensidade avassaladora... E se vai, com a mesma rapidez...
Não posso dizer que já não a amo, começo a reconhecer que nunca a amei.
É, é assim que acontece, tão de repente, tão silenciosamente... Sim, pode ser que a convivência, com todas as suas dificuldades e desafios, tenha levado a isso. Pode ser que a gente não se perceba do quanto a gente provocou isso e acreditamos que o outro e o responsável. Mas isso não é verdade. Ambos são responsáveis, ambos criaram isso.
E é diferente – creio que é possível amar sem se aprisionar. É possível seguir juntos na jornada da vida, mesmo que a convivência já não seja tolerável, e os encontros sejam mais casuais e o amor continua existindo... Mas, se se insiste na convivência e o amor já não existe mais, o que há senão consideração e amizade? Talvez, haja tesão... Mas mesmo ele já não será a mesma coisa de outrora...
Oh, quem sabe confundimos paixão com amor... É bem possível, visto a intensidade com a qual nos dedicamos, visto a volúpia e o ciúmes... Então, é bem mais difícil reconhecer que o amor acabou, ele nunca existiu! O que existiu foi a paixão.
E a paixão é assim – chega, sem aviso prévio, com uma intensidade avassaladora... E se vai, com a mesma rapidez...
Não posso dizer que já não a amo, começo a reconhecer que nunca a amei.
Fostes uma paixão.