
Estou parada, sentada, olhando o tempo passar... Sinto-me como um passarinho, que, embora tenha a porta da gaiola aberta, não é capaz de alçar vôo.
Um pássaro, tão livre quanto tão preso. E o que o prende? O que me prende?
Sobre o pássaro, podemos pensar que ele receie cansar-se antes de conseguir novo alimento, que ele acredite que só existe esse lugar mesmo, que ele já conhece tão bem. Que está feliz e que o que recebe lhe basta... Que, talvez e somente talvez, ele não seja curioso – não deseje saber o que existe um pouco além... Aliás, será que pássaros têm desejos? Ou será isso uma exclusividade dos humanos?
Eu acho que o Beija Flor é curioso, mesmo por que ele suga o néctar daqueles potes que se penduram em arvores e janelas... No mínimo, o pequenino é audacioso.
E eu, podendo sair por ai, fico aqui. Contento-me com as migalhas...
O que eu desejo? Por que não me movo? Por que me contento? E, se me contento, por que não me sinto feliz? Por que sinto que só recebo migalhas de atenção, de afeto, de carinho?
O curioso é que eu percebo o seu esforço, e sei que não são migalhas o que você me oferta. Mas por que eu não reconheço? O que me falta? O que reclamo?
É tão simples, e, ao mesmo tempo tão difícil – reclamo reconhecimento. O seu reconhecimento...
Sim, eu posso e sei voar, e se não o faço, é só por que eu amo você.
Um pássaro, tão livre quanto tão preso. E o que o prende? O que me prende?
Sobre o pássaro, podemos pensar que ele receie cansar-se antes de conseguir novo alimento, que ele acredite que só existe esse lugar mesmo, que ele já conhece tão bem. Que está feliz e que o que recebe lhe basta... Que, talvez e somente talvez, ele não seja curioso – não deseje saber o que existe um pouco além... Aliás, será que pássaros têm desejos? Ou será isso uma exclusividade dos humanos?
Eu acho que o Beija Flor é curioso, mesmo por que ele suga o néctar daqueles potes que se penduram em arvores e janelas... No mínimo, o pequenino é audacioso.
E eu, podendo sair por ai, fico aqui. Contento-me com as migalhas...
O que eu desejo? Por que não me movo? Por que me contento? E, se me contento, por que não me sinto feliz? Por que sinto que só recebo migalhas de atenção, de afeto, de carinho?
O curioso é que eu percebo o seu esforço, e sei que não são migalhas o que você me oferta. Mas por que eu não reconheço? O que me falta? O que reclamo?
É tão simples, e, ao mesmo tempo tão difícil – reclamo reconhecimento. O seu reconhecimento...
Sim, eu posso e sei voar, e se não o faço, é só por que eu amo você.
Que lindo... é uma declaração de amor.
ResponderExcluirSinto isso e sei bem o que é hauhauhau. Somos a rã que colocam para cozinhar na agua fresquinha e gostosa hauhau.Estamos la nadando e a agua começa a aquecer e achamos gostoso e relachante e quando percebemos esta quente demais. Tentamos ter força para pular e sair e ... ja é tarde. Ja estamos cozinhando hauhauhau.