A vida segue seu curso.
Em alguns momentos, estamos simplesmente enamorados... de alguem, por alguem, para alguém.
Em outros momentos, a paixão se esvazia... E o que fica é mesmo um grande vazio.
Nem sempre a paixão se transforma em amor... no mais das vezes, vira saudade...
Bate o desespero. É verdade.
Eu não vou e nem quero negar que o desespero se apresenta...Mas, e sempre tem um mas,
Logo em seguida, vem a reflexão de tudo o que vivemos até então.
Dói, sim, toda ruptura é dolorosa, como todo crescimento também é.
De repente, a gente percebe que não erámos importante para o outro...
Esse, simplesmente encontrou novos interesses... e se foi.
E, se isso aconteceu, só prova que erámos uma ocupação de tempo livre....
A sensação é péssima... a constatação será ainda pior. Mas, pelo menos será mais uma certeza.
Dói um pouco mais... Mas passará e passa!
E o que fazer agora?
Como se conduzir?
Encontrar novas paixões, novos amores...
Reencontrar amigos há tanto esquecidos...
Aguardar que o tempo, esse indizivel gigante, faça a sua obra e mude tudo.. outra vez!
Ou, simplesmente, seguir vivendo...
Reencontrar a alegria.
Ter certeza que a felicidade é simplesmente sentir-se feliz!
Escrever mais um capítulo da história da minha existência?
A gente ficou...
E o que mais ficou?
A lembrança de alguns bons momentos, em meio a tormenta de uma convivência dificil?
A expectativa de uma manha preguiçosa de sol?
Ou de uma noite chuvosa em meio a lençóis macios?
Devagar, e bem devagar, não ficará nada além do que a lembrança...
Eu aindo lembro quando, muitos anos atrás, eu completamente apaixonada, adentrei numa sala e entreguei uma flor roubada para alguém muito amado, que simplesmente estava sentado num banquinho, com olhos marejados... Ganhei um sorriso, mas acabei seguindo a minha jornada... Os anos passaram e, vez por outra, nos falamos. Ficou um amor gostoso, jovem, uma lembrança de um pedido de paz. Uma grande amizade, sem encontro, sem contato, sem rotina! Uma amizade carinhosa... Não era pedido de desculpas, não era vontade de retornar... era simplesmente uma expressão de carinho... E hoje, é uma das boas lembranças que trago!
Dessa minha ultima vivencia, o que resta?
Talvez, orgulho ferido, sensação de incapacidade...
Talvez, o limiar da idade...
Talvez a sensação de ter sido um passatempo, um estar por estar...
Por outro lado, se foi amor, haverá retomada...
E a questão que se coloca é - quererei retomar?
Ou escolherei ter apenas mais uma história para contar...
Não sei, não tenho como saber.
Só me resta viver!
Nesse tempo todo, alguns poucos conhecidos, alguns pseudo-amigos... Que ficaram no canto, aguardando os próximos capitulos dessa história. Não se posicionaram... Não terão atitudes... Simplesmente calarão! Incapazes de expressar suas opiniões verdadeiras.Meros conhecidos.
Os amigos, esses sim, darão seu apoio, seu conforto, seu colo. Acenarão com novas possibilidades...
E muito antes do que eu posso imaginar, a vida retomará o seu colorido habitual!
Eu não sei como, nem porque, nem quando... E não me importa!
O que me importa é poder expressar o que eu sinto. Com calma, com a habitual serenidade que marcou os meus passos, e que nessa história toda, ansiosa, aflita, angustiante, excitada, apressada... fez-me correr! A toa, em vão!
Mas, com calma, um dia após o outro, sem pressa, a minha vida retomará sua habitual alegria!
Novos amores!
Novas paixões!
Velhos e novos interesses convivendo em perfeita harmonia!
Assim é a vida. A minha vida!
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Como acaba um amor... ou a ilusão de um amor!
Então, foi assim...
Durante algum tempo eu me dediquei, tentei estar presente, tentei me superar...Investi esforços, recursos, tempo... mas, e sempre tem um mas, eu quis entender!!! Meu grande e eterno defeito - querer entender!
Eu quis entender por que percebendo tanto amor, eu me sentia desprezada. Por que sentindo tanta reciprocidade, eu me sentia expelida... Por que, nos meus momentos de desilução e carencia, não recebia afeto e apoio...
Não conseguia entender essas coisas estranhas no meu mundo... Agora, eu sei. Nas opções da outra pessoa não cabe uma outra relação afetiva, principalmente se for afetiva e sexual. Não cabe compromisso com o que não tem ascendencia ou descendencia.
Não cabe naquela vida uma relação afetiva sexual com quem simplesmente é humano e, portanto, tem lá suas carencias e deficiências. Só cabe quem lhe serve. Ou, por outro ponto de vista, quem tem alguma função e não pede nenhum tipo de compromisso em troca...
Nessa outra existencia, só é possivel manter relações afetivas com amigos, afinal, esses estão sempre, ou quase sempre disponiveis nas nossas necessidades. E com eles só temos o compromisso de ajudar quando for possivel... senão, a amizade é a mesma!
Talvez, só caibam as relações sexuais casuais... Dessas que simplesmente acontecem,e, depois, não representam nada além da satisfação de um desejo.
As relações mais intimas, dessas que nos ajudam a nos superar, dessas que nos acompanham nos momentos dificieis, dessas que nos permitem confidenciar segredos... ah! Naquela existencia, não cabem!
E foi assim, então, que eu vivi a ilusão de um amor. A ilusão da um amor gostoso, com potenciais, com crescimento.
Mas, e sempre tem um mas! - devo confessar: aprendi, cresci mais um pouquinho.
Encerro essa história com o coração dilacerado, porém com alguma auto estima. Afinal, eu tentei, empenhei-me, superei alguns limites. E não foi falta do meu amor... foi simplesmente uma história com muitos capitulos, em que eu simplesmente não percebi o obvio: que a escolha da outra pessoa é Fazer-se só!
Talvez, ela realmente acredite que só sendo só as conquistas tem algum valor. Eu penso que isso essa opção é uma grande perda de oportunidades. Principalmente, da mais divina de todas - a de ser feliz!
Ninguém é tão auto suficiente, ninguém é tão alguém, que possa atravessar todas as pontes da vida sem um companheiro de jornada. É uma pena, mas é a vida!
E eu sigo a minha.
Durante algum tempo eu me dediquei, tentei estar presente, tentei me superar...Investi esforços, recursos, tempo... mas, e sempre tem um mas, eu quis entender!!! Meu grande e eterno defeito - querer entender!
Eu quis entender por que percebendo tanto amor, eu me sentia desprezada. Por que sentindo tanta reciprocidade, eu me sentia expelida... Por que, nos meus momentos de desilução e carencia, não recebia afeto e apoio...
Não conseguia entender essas coisas estranhas no meu mundo... Agora, eu sei. Nas opções da outra pessoa não cabe uma outra relação afetiva, principalmente se for afetiva e sexual. Não cabe compromisso com o que não tem ascendencia ou descendencia.
Não cabe naquela vida uma relação afetiva sexual com quem simplesmente é humano e, portanto, tem lá suas carencias e deficiências. Só cabe quem lhe serve. Ou, por outro ponto de vista, quem tem alguma função e não pede nenhum tipo de compromisso em troca...
Nessa outra existencia, só é possivel manter relações afetivas com amigos, afinal, esses estão sempre, ou quase sempre disponiveis nas nossas necessidades. E com eles só temos o compromisso de ajudar quando for possivel... senão, a amizade é a mesma!
Talvez, só caibam as relações sexuais casuais... Dessas que simplesmente acontecem,e, depois, não representam nada além da satisfação de um desejo.
As relações mais intimas, dessas que nos ajudam a nos superar, dessas que nos acompanham nos momentos dificieis, dessas que nos permitem confidenciar segredos... ah! Naquela existencia, não cabem!
E foi assim, então, que eu vivi a ilusão de um amor. A ilusão da um amor gostoso, com potenciais, com crescimento.
Mas, e sempre tem um mas! - devo confessar: aprendi, cresci mais um pouquinho.
Encerro essa história com o coração dilacerado, porém com alguma auto estima. Afinal, eu tentei, empenhei-me, superei alguns limites. E não foi falta do meu amor... foi simplesmente uma história com muitos capitulos, em que eu simplesmente não percebi o obvio: que a escolha da outra pessoa é Fazer-se só!
Talvez, ela realmente acredite que só sendo só as conquistas tem algum valor. Eu penso que isso essa opção é uma grande perda de oportunidades. Principalmente, da mais divina de todas - a de ser feliz!
Ninguém é tão auto suficiente, ninguém é tão alguém, que possa atravessar todas as pontes da vida sem um companheiro de jornada. É uma pena, mas é a vida!
E eu sigo a minha.
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